Todos os dias experienciamos diversas sensações, desde o aroma de um café, o sabor de uma refeição, ao perfume de alguém. Essas percepções sensoriais são responsáveis por muito dos nossos prazeres cotidianos, mas também são importantes para a nossa sobrevivência, sendo responsável por nos alertar sobre perigos potenciais como alimentos estragados e a presença de gases no ambiente.
Sendo o paladar e o olfato algo tão característico dos humanos, será que as inteligências artificiais poderiam ‘sentir’ algo parecido?
Sim! É possível mapear compostos químicos e relacionar isso com cheiros e sabores. No entanto, para as inteligências artificiais ‘terem essas sensações’, elas precisam de uma ajuda de outras tecnologias.
Os narizes e línguas eletrônicas, por exemplo, capturam informações de diversos compostos químicos voláteis e gases. Essas informações geram dados complexos que com o auxílio de inteligência artificiais, podem detectar e analisar aromas e sabores com uma precisão surpreendente. Essa tecnologia tem implicações significativas, desde monitorar a qualidade do ar até identificar doenças através da análise do hálito.
Uma outra possibilidade interessante é o uso de cromatografia e espectrometria de massas para a identificação de compostos voláteis com muita sensibilidade. Estas técnicas são bem avançadas e permitem a identificação precisa e objetiva de compostos relacionados a sabores e sensações. Normalmente chamada de chemosensory, essas técnicas podem ser aplicadas para o mapeamento sensorial de bebidas e alimentos, auxiliando na avaliação da qualidade de alimentos nas indústrias, ou até no auxílio à identificação de adulterações e fraudes.
É impressionante observar o quanto essas tecnologias associadas a capacidade de processamento de dados das IA’s estão cada vez mais inseridas nas indústrias e pesquisas, sendo até capazes de replicar e expandir as nossas capacidades sensoriais.
Em um mundo onde as IA’s estão tão desenvolvidas, é cada vez mais importante para as empresas estarem a frente no mercado. Por isso, nós da OpenScience, dispomos nossa experiência nas temáticas de química sensorial, análise instrumental e inteligência artificial, para ajudar empresas a desenvolverem soluções personalizadas e inovadoras, que auxiliem os especialistas a potencializarem a sua capacidade de resposta com novas tecnologias e ciência de dados químicos.
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